12.12.08

Corleone capixaba

Segue pedaços de uma matéria da folha:

O Ministério Público Federal concluiu que o Tribunal de Justiça do Espírito Santo foi transformado em um "balcão de negócios" pelos desembargadores presos anteontem na Operação Naufrágio.

Para a Procuradoria, os delitos não seriam possíveis sem a participação do presidente do TJ, Frederico Guilherme Pimentel, e dos seus parentes: duas filhas e a cunhada do filho, que trabalham no tribunal, e o filho e nora dele, que são juízes de primeira instância.

Para a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, o "clã judiciário Pimentel" tratou a criação de um cartório cível em Cariacica (ES) como um "negócio da família". A exploração dos serviços de cartórios é concedida a particulares por meio de concursos públicos e, em geral, resulta em lucros significativos para os vencedores.

Os grampos das investigações mostram que a família Pimentel passou a brigar entre si pela divisão do lucro. O juiz Frederico Luís Pimentel, filho do desembargador, também preso, teria dito: "Ou vai ser coisa de irmão ou vai ser coisa de inimigo".

O Ministério Público Federal pediu ao Superior Tribunal de Justiça o envio do inquérito ao Conselho Nacional de Justiça, por entender que foi criada uma "máquina de nepotismo" no TJ capixaba, que pode ter fraudado concursos no Judiciário local para o ingresso de parentes de membros da quadrilha em cargos importantes.

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É tão bom ler algumas notícias de prisão de vez em quando...

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Escrito ouvindo: La Justicia Está Vendida (Sin Dios, Solidaridad)

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