Inspirado naqueles papéis que eles colocam nas bandejas do McDonald's
Em razão das pesquisas que ando fazendo e da minha tese de conclusão de curso, entrei em contato com códigos penais e processuais penais de todo o mundo.
Algumas coisas interessantes que deu pra pinçar:
- Em Botsuana, toda pessoa condenada por estupro tem que fazer um exame de sangue. Se ela tiver AIDS mas não soubesse, a pena fica entre 15 anos e perpétua. Se ela soubesse, sobe para 20 anos até perpétua;
- Em Andorra, você pode perder a sua licença de caça se for condenado por crime que envolva arma de fogo;
- Em Cuba, as penas de multa não são expressas em dinheiro, mas em cotas;
- Na Nova Zelândia, a pena mínima para homicídio qualificado é 17 anos;
- Na Escócia, se alguém finge ser o marido para ter sexo consensual com qualquer mulher casada, pode ser condenado por estupro (!?!?!?);
- O novo CP peruano não previa qualquer tipo de prejuízo ao réu reincidente até alteração recente;
- Em Macao, a ação para o crime de furto é de iniciativa privada;
- Em Cabo-Verde, a pena de prisão por "Briga" (ofensa ao corpo ou à saúde do outro, mas que não se consegue provar quem iniciou a agressão) é de até 1 ano de prisão;
- Na Suiça, a pena por pornografia é de até 3 anos.
E isso aí não é tudo. Outro dia eu publico o resto.
Escrito ouvindo: Liza & Louise (NOFX, Punkorama 1)
5 comments:
Bem interessante! A preocupação dos escoceses é justa, afinal logo ali baixo, em Tintagel, ocorreu esse fato. Merlin, através de sua magia, fez com que o rei Uther se fizesse passar pelo duque da Cornualha, para possuir sua mulher, Igraine. E assim foi concebido o Rei Arthur :P
Cultura é outra coisa...
Abraços e continue o bom trabalho no Jus Bloggandi!
Que legal! Adorei! Coloque sempre essas curiosidades.
Abração
Didi(direito é legal)
Não é só em Macao, furto aqui tb é de iniciativa privada...rsr..abs
Achei interessante esse dispositivo da lei de Macau, aqui no Brasil os crimes de furto e estelionato quando cometidos em detrimento somente de bens de particulares poderiam ser de iniciativa pública condicionada a representação da vítima e não incondicionado como é atualmente.
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